segunda-feira, dezembro 25, 2006

De mais


Quando digo "eu", já estou viva... Eu.
Gosto de me sentir assim. Não doente, a doença é um pretexto para chamar a atenção e eu não preciso de pretextos. Gosto de pensar que estou bem, as pessoas cicatrizam melhor que as chávenas de porcelana, ou assim penso. Gosto de mentir, ou assim penso. Não há mentira pior do que uma verdade mal compreendida por aqueles que a ouvem. Explica. Não acredito na sorte. Sorte? Não. Existe sim, uma preparação para um momento de determinação. Que será necessário inventar ou descobrir em mim para saber que tenho o que quis, quando o tiver?
Espera... Vou visitar os sonhos... Afinal é nos sonhos que o coração vê os nossos desejos. Sei que mudei, mas não sinto ter mudado (podes mudar de chão mas não podes mudar de céu). Vivemos para ser aceites, sentir que pertençemos. Pertenço? Não penses... Não de mais... Talvez...Talvez tenha finalmente encontrado alguém com quem posso rir. Mas... Apenas amamos aquilo que não possuímos por completo. Amar-me é sinónimo de mudança.
Tudo não deixa de ser patético... Seja, então, por isso, que ultimamente tenha vindo a sentir uma patética felicidade. Bom mesmo é o início, porque a seguir vem o fim.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Estou de olho no teu blog menina Lena, quero-te agradecer pelos textos que nos ofereces e por ouvires alguns conselhos deste amigo. Tive 30 horas para escrever este comment, porque queria dizer muito mais que isto, mas decidi ir dizendo aos poucos que sai com mais facilidade. beijo L.A.

26 dezembro, 2006 23:49  

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