sábado, dezembro 23, 2006


Ela acordou e sentiu-se feliz. O alarme regurgitava música dos Coldplay e ela sorriu. Os olhos brincavam-lhe com os raios de sol que se surripiavam por entre as cortinas grossas. Ouviu os passos sobre si, de quem já andava a labutar os dias sempre iguais. Era mais um dia de uma série de dias, mas hoje ela sentiu-se feliz por razão nenhuma. Os olhos brincavam com o sol e ela sentia-se feliz. Por razão nenhuma. Por razão nenhuma, ela pensava, por razão nenhuma, o que significa algo, significa pela nossa razão, porque não há razão nenhuma para nada.

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